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Um dia Grego

Acordámos cedo em Sarandë com um plano simples: atravessar o mar e passar o dia em Corfu. A travessia de barco é curta, mas já nos dá um vislumbre da beleza que nos espera: o azul do mar Jónico a brilhar sob o sol e a silhueta da ilha a aproximar-se lentamente.



Chegámos por volta da hora de almoço e, claro, a fome já apertava. Os preços dos Ubers para o centro estavam surpreendentemente altos para uma distância de 10 minutos; parecia um exagero. Felizmente, cruzámo-nos com uns turistas simpáticos que estavam no mesmo barco e decidimos dividir um táxi. Foi muito mais em conta e ainda partilhámos umas boas conversas pelo caminho.



Assim que chegámos ao centro, o primeiro objetivo foi encontrar um sítio onde matar a fome. Acabámos por nos sentar num restaurantezinho acolhedor e fui direto ao clássico: souvlaki. Nada como uma refeição simples e saborosa para recuperar energias.



Com o estômago mais calmo, partimos à descoberta da cidade velha. As ruas eram lindas daquelas que nos fazem andar devagar só para absorver cada detalhe. Entre fachadas antigas, varandas floridas e o mar ali tão perto, com uma cor deslumbrante, ficámos completamente rendidos ao charme de Corfu.



A meio do passeio, fomos atraídos por uma vitrina cheia de doces. Entrámos confiantes, já de olho em várias coisas, e escolhemos duas baklavas e mais uns docinhos para experimentar. Até que veio o choque: o preço era ao peso… as duas baklavas custaram 8€. Deixámos os outros doces e saímos só com as baklavas e um ligeiro trauma na carteira.


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O calor tornou-se um desafio ao longo do dia. Com o sol implacável, fomos encontrando sombra onde podíamos, e o ritmo foi diminuindo. Já sem muito para explorar, fomos comer um gelado e decidimos seguir a pé até ao porto dos barcos. Mas, ao contrário do que esperávamos, encontrar a entrada para o terminal não foi fácil. As indicações eram poucas e, depois de andar um pouco à toa, acabámos por entrar por um parque de estacionamento. Felizmente, lá encontramos a entrada certa e conseguimos embarcar.



Quando o dia chegou ao fim, com os pés cansados, o coração cheio e a máquina fotográfica repleta de memórias, apanhámos o barco de volta a Sarandë. O pôr do sol acompanhou-nos na viagem de regresso, como se Corfu estivesse a acenar-nos um "até já".

Foi só um dia, mas Corfu deixou uma impressão daquelas que ficam: calorosa, vibrante e cheia de história.




11 de jundo de 2024

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